sexta-feira, 22 de julho de 2011

RP neles!

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Na infância, propaganda; na adolescência, assessoria de imprensa; na maturidade, cidadania corporativa - objeto direto das relações públicas.

É chegada a hora da Comunicação Institucional dar um salto de qualidade no Brasil. Se queremos mesmo ser a 5a. economia do mundo em 2020, temos que mudar a mentalidade ainda tosca da maioria das organizações.

Economia de 'recursos' sem limites, falta de transparência, call centers 'que não ouvem', atendimentos que não resolvem, políticos que não dão satisfação à cidadania e políticas de gestão que não valorizam a efetiva comunicação (que 'fala e ouve'), aí vamos nós! Para estabelecer o diálogo, a real valorização do fator humano, a prestação de serviços e de satisfações ao público e aos investidores - mesmo os minoritários.

País desenvolvido exige das organizações cuidados com as suas relações públicas. Cidadania avançada valoriza a - e até paga mais caro - pela responsabilidade socioambiental que vai além do greenwash.

Relações Públicas são um conjunto sofisticado de princípios e táticas. Do estágio tosco ao de premium, as Relações Públicas vão ajudar o Brasil a crescer.
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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Sobre habilitações da Comunicação - Enquete.

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Respondendo a enquete postada por um colega na web:

PERGUNTA 1: Das três principais habilitações em Comunicação Social (Relações Públicas, Propaganda e Jornalismo), qual a que você acha menos valorizada ou reconhecida?

RESPOSTA: Propaganda.

PERGUNTA 2: Qual o motivo a que você atribui essa desvalorização ou falta de reconhecimento?

RESPOSTA: Qualquer um pode acordar amanhã, decidir "sou publicitário" e pronto! Um sujeito muito conhecido em Minas, chamado Marcos Valério, assim o fez. Aliás, há muitas agências que foram criadas nesse tipo de "insight". Talvez por isso a mídia brasileira seja o que é: racista, sexista, colonialista. E vendida, sem eiras nem beiras a empreiteiras, ricardos teixeiras... E certamente por isso é que os anunciantes bancam faustões, silvios, big brothers, fazendas e o indefectível william - homer simpson - bonner. Boa noite!

PERGUNTA 3: Qual a importância que atribui a exigência do diploma para o exercício profissional com relação à valorização e/ou reconhecimento de uma profissão?

RESPOSTA: Essencial.

PERGUNTA 4: Por que?

RESPOSTA: Se o Brasil almeja figurar entre os países desenvolvidos, é preciso que encare a sua Comunicação Social como setor estratégico e pare de conceder emissoras de rádio e TV a laranjas semi-analfabetos ou permita que patrões-capitães de cangaço mandem nos jornais do país, colocando na sua "redação" apaniguados, puxa-sacos e lacaios do poder político, uma vez que - como mau "exemplo" -, no Brasil não mais se exige a formação superior em jornalismo (aliás ao lado da formação publicitária, de quem banca o baixo nível da mídia, como citado em resposta anterior).

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

RP neles!

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A "campanha de valorização e divulgação das relações públicas" em curso é uma ação conjunta de profissionais independentes - e do Conselho - no Rio de Janeiro, e só aqui.

Por que?

Porque já houve no estado duas dezenas de cursos regulares de graduação. E hoje há só três. Porque chegamos (historicamente) a mais de 3.700 registrados, mas destes - hoje - só restam 700 e apenas 400 estão regulares, ou seja, quites com a sua anuidade.

Infelizmente, ao invés de pensar em fortalecer seu Conselho Profissional, alguns "economizam" a anuidade... e depois querem uma entidade forte.

- Mas o que o Conselho faz por mim?

E não adianta dizer que o Conselho "não faz" pelo profissional. Conselho Profissional não tem que fazer algo pelo profissional. Tem que fazer pela profissão, inclusive difundindo-a. Tem que fazer pela sociedade. Existe para proteger a cidadania do mau profissional.

Não se pode confundir as obrigações do Conselho com a de sindicatos e associações.

A campanha em questão foi concebida por profissionais de errepê - mas para "fora". Não há uma só entidade de errepê listada entre os alvos. Claro que as faculdades e empresas registradas no CONRERP estão convidadas a participar, mas os alvos são entidades empresariais, comerciais, industriais, de RH, empresas empregadoras em potencial, entidades correlatas do jornalismo, do radialismo e da propaganda.

A ação orgulha-me como alguém registrado há quase 30 anos (que nunca economizou a anuidade, mesmo quando não estava exercendo RRPP) e que nunca viu nada igual no Rio de Janeiro.

RP neles!
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domingo, 10 de julho de 2011

Capitão América.

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Deu na Reuters, no Veteran's Day, o discurso do commander-in-chief Obama:

É graças aos soldados, e não aos sacerdotes, que podemos ter a religião que desejamos.
É graças aos soldados, e não aos jornalistas, que temos liberdade de imprensa.
É graças aos soldados, e não aos professores, que existe liberdade de ensino.
É graças aos soldados, e não aos advogados, que existe o direito a um julgamento justo.
É graças aos soldados, e não aos políticos, que podemos votar.

Digo eu:

- Menos, Obama, menos. Para um país que nunca sofreu ameaça territorial, fazer essa apologia ao braço armado do Estado só serve mesmo de estímulo ao velho - e rico - parque industrial bélico, exatamente como antes fizeram Bush Jr., Bush pai, Reagan e Ford.

Afinal,

Graças a soldados, perdemos Juan e Patrícia.
Graças a soldados, Bin Laden não teve sequer direito a um julgamento.
Graças a soldados, perdemos o Vlado e tivemos fechadas redações.
Graças a soldados, chilenos assassinaram seu próprio presidente.
Graças a soldados, a África permanece boiando em sangue.

O mundo será um lugar melhor no dia em que ao invés de paradas militares tivermos parado de pagar soldos.
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sexta-feira, 1 de julho de 2011

BNDES: lugar de gente infeliz.

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Casino de chacrinha.

E toneladas de papel e tinta estão sendo gastas com a "fusão" do Pão de Açucar com a operação brasileira do Carrefour. O pessoal gosta mesmo de escrever - incluo-me.

Só não sabemos se os brasileiros realmente afetados com isto, ou seja, os contribuintes, estão dispostos a ler tanta notícia.

BNDE és.

Muito porque a novela é requentada, uma espécie de "vale-a-pena-ver-de-novo" indigesto. No passado tivemos várias "fusões" desse tipo "me engana que eu gosto": Brahma e Antactica, Nestlé e Garoto, Oi e Brasil Telecom, Perdigão e Sadia. Sempre com dinheiro público envolvido.

Pelo menos dessa vez, os inefáveis infográficos demonstram, cabalmente, a impostura da proposta do seu Abílio - aquele mesmo do sequestro às vésperas da eleição collorida.

Quando "perdemos" o guaraná "champagne" Antarctica, quem chorou? Quem perdeu o sono quando Sonho de Valsa deixou de ser uma marca - de sucesso - brasileira? Ou o Baton? Ou as pastilhas Garoto? Alguém lembra do cachorrinho da Cofap. Pois é, a empresa - brasileiríssima - foi vendida. A Metal Leve também. E a Embraer... e a Kibon...

... nas piores casas do ramo.

Não chore por mim, brasileirinho, afinal, você agora pode comprar de tudo - bem barato - nas lojas "Mundo China" em todo o território nacional.
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