sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

459 anos da minha cidade maravilhosa!


SÃO PAULO, cidade maravilhosa!

Por que?

Sua localização no alto da serra privilegia, no psicológico, o aprofundamento das relações entre as pessoas.

Sua arquitetura de bairros humaniza a experiência de urbe. Sua prevalência de casas, residências unifamiliares, valoriza o espaço - a ideia e a convivência - de família.

Sua sociabilização, histórica, em clubes e associações, reforça o caráter intencional do intercâmbio entre as pessoas.

Sua vida indoor, devido ao clima, aproxima e aconchega. Faltando-lhe belezas naturais, o município, pela ação de seus cidadãos, esmerou-se em alimentos para o espírito - sua vida cultural é inigualável.

A imigração - de gente de todos os cantos do planeta - aprofundam a experiência cosmopolita, multicultural e diversa.

São Paulo, minha querida cidade-natal, foi fundada por jesuítas-educadores, como o filósofo José de Anchieta e batizada em homenagem ao santo que é doutor da Igreja, um convertido.

É, também, o berço das bandeiras que cravaram a silhueta do Brasil para além, muito além dos limites de Tordesilhas. Lugar-sede da independência do Brasil e da revolução contra Vargas - um ditador.

Por isto, e por muito mais que outros paulistanos podem te contar, São Paulo é hoje, 25 de janeiro, muito festejada. Seus moradores sentem-se aniversariando junto com seu chão e, cuidando da sua calçada, da sua rua, fazem de lá um lugar para não esquecer e para se voltar sempre que possível.

Parabéns São Paulo, pelos seus 459 bem vividos anos!
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Não é da alçada dos Transportes... é da alçada da Fazenda.

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Quando um secretário de estado ou município vai para a TV dizer que NÃO existe uma indústria de multas, é porque não só a indústria de multas existe como está sob sua responsabilidade.

0,3% dos 180 milhões arrecadados em multas na cidade do Rio de Janeiro em um ano é o que vai para a rubrica "trânsito-educação".

Ou seja, os covardes guardas municipais, que se escondem atrás das árvores, ou de pedestres, ou de postes, e que fazem NADA mais do que manipular seus Palm-tops, multando dissimuladamente, como quem usa um poder "divino" tipo "você saberá depois o tamanho da minha ira", estão lá para isso mesmo: arrecadar.

Experimente você, turista em um dos mega-eventos da cidade, sobretudo se fala mal a língua burra dos mal-formados guardas, perguntar onde fica "tal" rua, onde fica "tal" praça, "como fazer para pegar o ônibus certo" (bem, isso ninguém sabe...). Ouvirás: - o senhor não vê que estou ocupado?
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sábado, 12 de janeiro de 2013

País sério. Paes, nem tanto. PMDB: nada.

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A 'cara' do Brasil, a 'cara' do PMDB, a 'cara' do Rio sob o PMDB, a 'cara' do 'filho de Cesar', Eduardo.

Ditadura é pouco!

Notícia velha: ontem, li estarrecido, que ao fotografar os problemas no teto do túnel da Grota Funda - orgulho de empreiteiras e empreitadas eleitorais -, a auxiliar de engenharia da própria empresa construtora teve sua câmera tomada das mãos pelo secretário municipal de conservação - que recusou-se a dar explicações à imprensa - e não recebeu a câmera de volta!

A prefeitura do Rio mentiu deliberadamente sobre as razões da interdição do túnel, alegando 'problemas elétricos' e omitindo e existência de uma cratera de mais de 3 metros quadrados no teto de uma de suas galerias.

A empresa atendeu a imprensa e 'disse' que 'as obras foram entregues antes do prazo previsto, a pedido da própria prefeitura, que queria inaugurá-las antes das eleições'.

Notícia fresca, de hoje: após 35 horas, a prefeitura admite a existência de uma fissura na rocha (a culpa agora é de Deus, ou pelo menos do planeta Terra), problemas geológicos 'e não a erro de execução'...

Segundo especialista consultado: ' a formação argilomineral, que pode ser a causa do problema, deveria ter sido prevista antes (sic) da obra'... de, aliás, 500 milhões de reais.

É preciso acrescentar mais alguma coisa? A montanha vai despencar sobre nós, se antes já não tivermos sido tragados pelo também condenado elevado do Joá - obra do tempo do 'nada a declarar' típico desses tempos de Paes, que só disse isso: - não existe preocupação quanto à estabilidade geral do túnel... Mesmo tipo de 'despreocupação' que Lobão e Dilma têm com relação à possibilidade de apagão.

Chama o Cabral... não o do PMDB do Picciani, Eduardo Cunha, Sarney e Renan..., na próxima sessão espírita, e pergunta p'ra ele por que motivo - céus! - não decidiu deixar os índios aqui em paz, sem o tipo de gente 'civilizada' que acabou desembarcando aqui?
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Meu discurso - feliz - na passagem do mandato aos novos Conselheiros Conrerp/1a. Região.


E o 6 de janeiro de 2013 chegou. Ontem. E alguns de nós devem ter-se lembrado daquele outro dia de Reis, há três anos atrás, quando assumíamos a gestão do Conrerp. As “freiras”, como bem disse o Oberlaender, destemidamente ocupavam o espaço vazio e nada transparente do Conrerp da 1a. Região. E sobreviveram! E há poucos dias receberam outra alcunha: os “xiitas”. Um salto e tanto! Do convento à guerra santa pelas RRPP.

Foi duro descobrir, naquele 2010, a situação a que chegamos como categoria profissional no estado do Rio de Janeiro, mas é como se tivéssemos sido predestinados à missão de estancar a sangria, de amainar o plano inclinado em que a nossa Região, tão emblemática – a primeira do Brasil – se encontrava.

E fizemos. Não tudo, mas muito. Fizemos o resgate da “cidadania institucional” do Conselho fluminense. Parodiando a alcunha de um outro movimento de resistência histórica do Rio de Janeiro: “os 14 fortes”.

Chegada a hora de passar o bastão, a semeadura não podia ter dado melhor resultado. Jovens perfis entusiasmados pela profissão que todos amamos fazem a “renovação dos renovadores”; algo que cantamos em verso e prosa desde o primeiro dia, na voz de nosso querido Presidente, Alexandre Coimbra, grande colega errepê e amigo cuja gestão já fez história na 1a. Região: “bom mesmo é cumprir um mandato só e colher resultados... não só os financeiros (que recuperamos), não só os materiais (que renovamos pelas mãos de uma outra Casa das Relações Públicas no Rio de Janeiro, a UERJ), não só em termos de imagem pública (que resgatamos), mas, principalmente, em termos de gente”. E essa gente somos nós, todos os errepês do Estado. E essa gente são vocês, mais “14 fortes” que assumem, neste 7 de janeiro de 2013, o mandato que talvez seja, no Sistema todo, aquele que o Ianhez anunciou  em 2010, o do “ou vai ou racha”.

Que seja o do “racha ‘e’ vai”: em que as Relações Públicas, livres das amarras da Comunicação Social, se estabeleçam como algo fundamental para a gestão e a governança corporativa, para além dos “releases”.

E o Rio de Janeiro tem a possibilidade real de voltar à ribalta das lutas e conquistas da profissão. Com as qualidades múltiplas dos que assumem o Conselho da 1a. Região, podemos voltar a ser protagonistas da história das Relações Públicas no Brasil, aqui neste estado onde se criou o primeiro departamento em uma companhia brasileira – em 1951, na CSN – e onde se deu – na FGV, em 1954 – o primeiro curso de RP no país.

Para encerrar este pequeno relato, quero homenagear a todos os que estiveram envolvidos nesse resgate da 1ª Região. Os que passaram – como o saudoso Paulo Caringi, nosso padrinho no céu – os que continuam na lida – como o Edson Schettine de Aguiar, nosso padrinho na Terra, e os que assumem – vocês da chapa “Por Um CONRERP Sustentável”, saudando uma só pessoa; singular, mas exemplar. De dedicação diuturna à nossa Casa e à nossa Causa: Mônica Lima. Sem ela eu simplesmente não estaria aqui, todo prosa, diante de vocês.

Em junho de 1995 uma jovem de28 anos assumia a função de Auxiliar Administrativo no Conrerp da 1a. Região. Tempos diferentes: Plano Real recente, Internet inexistente. Dois filhos pequenos para criar, Renan, de 4 anos, e Rafael, de 2. E a jovem Mônica acreditou naquele emprego. De alguma forma imbuiu-se dos ideais fundadores desta Casa – aqueles lá de 1972 – e prosseguiu, passando a “assistente da diretoria executiva” e vindo a tornar-se esteio, espinha dorsal e patrimônio do Sistema Conferp-Conrerp, reconhecida nacionalmente pela garra, pela obstinação e pelo cumprimento de um dever muitas vezes espinhoso, ingrato e quase insano de uma autarquia. Vida longa à nossa Mônica. E que seu exemplo, para além dos seus filhos, que aprenderam direitinho a lição de dedicação profissional, continue nos inspirando a todos, como naquele atendimento impecável, ao telefone: - Conselho de Relações Públicas, Mônica, boa tarde!

Meu “ótima noite” a todos os que vieram aqui à Facha, também Casa das Relações Públicas no Rio de Janeiro, brindar-nos com sua presença. Obrigado!

OFF the records:

"Ask not what your country can do for you. Ask what you can do for your country". J. F Kennedy.

Os que me conhecem, sabem que milito na área cultural desde a faculdade. Estou convencido - e prego isto todo dia - de que precisamos formar os nossos filantropos, os nossos mecenas. Precisamos incrementar a cultura do serviço, da doação.

Este mandato foi uma doação imensa de horas de trabalho de 14 profissionais. Conclamemos desde já, para depois de vocês que entram hoje, os próximos 14 que assumirão em 2016.

Eu dôo e digo a vocês: é ótimo! No próximo dia 21 cessa a minha particular comemoração de 30 anos de formado - colei grau na UERJ em 22 de janeiro de 1982.

Durante um ano eu resolvi doar mais à minha área. Coloquei um website no ar (o RRPP.com.br) e alguns vídeos, inclusive um, de título provocativo "RP gosta mesmo é de festa!".

Até o conteúdo que gerou o livro que lancei sobre "Transparência" tive o impulso de doar, mas aí, o meu colega de Conselho, Alvaro Magalhães, meu amigo e mestre do marketing, me deu um xeque-mate:

- ok, Marcondes, você quer doar esse calhamaço, mas já perguntou se alguém quer receber isso? Faça um livro econômico, acessível em termos de preço - e o divulgue bem.

E aí, o que seria uma apostila virou livro de bolso.

Estou doando - hoje - ao Relacione-se, ao lado da Mediterrânea, que os produziu, os sete anúncios produzidos pela campanha "Contrate um relações-públicas e saiba o que os 4 Rs podem fazer por você, sua carreira e seu negócio".

O Relacione-se é "o" movimento que tem muito a ver com esta posse em alto astral hoje, aqui. Por fim dôo à nova gestão do Conrerp1 a produção em vídeo desta posse, para que fique registrada em voz e imagem toda essa festa em torno da nossa querida profissão. Meu abraço a todos.
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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Deu n'O Globo: Dilma sanciona Vale-Cultura...

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Infelizmente é sonho de uma noite de verão vermos o Vale-Cultura implementado.

Com toda a justiça e resgate dos "direitos culturais" que a ideia promove, seu custo é sinônimo de inviabilidade. Se for executado - sem o orçamento devido, claro, pois que lá não está - é mais uma prova de que o Brasil não é um país sério e tais recursos seguramente farão falta em outro lugar...

O MinC NUNCA teve executado mais de 1 bilhão de reais anuais para seu custeio e o valor aprovado para o Vale-Cultura implicaria em sete ministérios...

Claro que a cultura merece... até muito mais. Pela UNESCO, que recomenda 1% dos orçamentos públicos destinados às coisas da cultura, deveríamos gastar 20 bilhões com a rubrica, mas... num país com os congressistas que temos, infelizmente, se não há abismo fiscal, com certeza existe um outro abismo, o educacional, o cultural, o civilizacional.
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