sábado, 15 de outubro de 2016

Paciência - que lá vem textão:

Provocado - ontem - por meus pares relações-públicas Firmo Neto, Luciana Hage, Cristian Alves e Damares Braga Nunes em um tópico no Facebook, quanto à utilidade / efetividade da profissão regulamentada sob Conselhos Regionais e Federal, digo-lhes - conclamando a todos os colegas bacharéis em RP:

1) Quem faz os Conselhos Profissionais, como acontece com toda e qualquer organização, são pessoas. Uma vez unidas essas pessoas em torno dos objetivos comuns de (I) divulgarmos as nossas causas de (a) relacionamento com públicos-chave e (b) comunicação pública responsável tecnicamente, (II) sermos considerados relevantes socialmente - como acontece em todo o mundo, e (III) exercermos funções absolutamente necessárias para toda e qualquer boa governança, ficaremos fortes - tanto os profissionais quanto os nossos Conselhos - Regionais e Federal;

2) Se no passado, e até aqui, o Sistema Conferp-Conrerp não funcionou bem, não nos atendeu em um reclamo, não fiscalizou como deveria o mercado, não defendeu a profissão como se esperava, é preciso debitar tais mazelas ao passado, acreditar nas gestões que renovaram absolutamente os quadros em todo o país este ano, e dar um voto de confiança na recuperação da entidade máxima da profissão e, consequentemente, com ela, a todos nós, profissionais de RP formados em RP;

3) Todas as profissões regulamentadas - são pouco mais de 60 em mais de 2.500 ofícios listados pelo Ministério do Trabalho e Emprego - funcionam assim: quem 'banca' a estrutura de defesa e fiscalização são os próprios profissionais. Diferentemente do que muitos pensam, não há qualquer aporte externo de verbas, público ou privado. Todo Sistema de Conselhos sobrevive de registros, anuidades e, eventualmente, de doações (que, no Brasil, infelizmente, não são uma tradição) e, por ser autarquia federal de regulação e fiscalização profissional, submete-se ao controle do TCU - o que é um atestado de gestão financeira idônea - sob pena de conselheiros inidôneos serem inscritos na Dívida Ativa da União;

4) Precisamos sim, elevar o nível de transparência, mostrando - publicamente, com nossos balancetes mensais e balanços anuais, acompanhados de relatórios de gestão (como fizemos no Conrerp1 entre 2010 e 2013) - a real situação financeira de cada Região - que nada mais é que o 'retrato' do conjunto dos profissionais sob cada jurisdição. Não existe, assim, valor 'caro' ou valor 'barato' (para registros, anuidades e multas) a priori. O que há, de fato, é a constatação de nossa presença - ou de nossa omissão.

5) Minha proposição única - como profissional, independente do fato de neste mandato estar assessorando o Conferp (voluntariamente, sem quaisquer ônus ou bônus) - para este mandato (2016-2017-2018) de todo o Sistema é insistir nessa tecla: "Profissão respeitada se faz com profissionais engajados. Antes, registre-se no Conrerp de sua Região. E participe. Depois, cobre".
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